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sexta-feira, 30 de março de 2018


INTERPRETAÇÃO DO APOCALIPSE

QUESTÕES DO APOCALIPSE


O Livro do Apocalipse baseia-se no discurso de Cristo sobre as coisas por vir e é dele uma explanação mais ampla, Mt 24; Mc 13; Lc 21. Está cheio de expressões empregadas por Jesus e tira muitas de suas figuras de Ezequiel e Daniel. Toda a literatura apocalíptica é escatológica. Em outras palavras aborda a questão dos tempos do fim, de forma geral pode-se afirmar que essa forma literária trata da escatologia, pois visa dizer-nos as condições que haverá nos últimos tempos, nos tempos futuros remotos, mas sua apresentação fala daqueles acontecimentos futuros que terão lugar durante dias angustiosos, em que uma antiga era passará em meio a tempestades e agonias, iniciando-se uma era inteiramente nova, através das mais severas dores departo. No que concerne à atividade literária judaico-cristã. Pode-se identificar o período dos escritos apocalípticos entre165 a.C. e 120 D.C. Essa literatura antecipa o fim de um ciclo histórico, a saber, o ciclo judaico, o que se daria em meio a dores severas, antes do nascimento da era cristã. Os “Apocalipses” cristãos refletem o desapontamento dos discípulos de Cristo por não se ter materializado' o Reino de Deus em sua própria época. E esse desapontamento foi apenas natural, e se pensou que os acontecimentos que sempre foram tomados como necessários na inauguração do reino deveriam ser transferidos para outra época, o tempo da “volta” de Jesus Cristo, não mais sendo atribuídos ao seu primeiro “advento”.

ETIMOLOGIA DO TERMO APOCALIPSE

Do grego “Apocalipse” “apokalúpse” que encerra o cânon das Sagradas Escrituras. Tem por objetivo "mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer” Ap 1.1. Do vocábulo grego significa revelação. Revelar é remover o véu, trazer á luz o que estava oculto, tornar conhecido encoberto. No “Latim” é “revelatio”que significa revelar, expor á vista, e metaforicamente descobrir uma verdade que estava oculta, é uma visão profética. A revelação tem dois pontos focais que são:

_ Os Propósitos de Deus.
_ A Pessoa de Deus.

Por um lado Deus informa os homens a respeito de si mesmo: quem ele é, o que ele tem feito o que está fazendo, o que fará, e o que requer que os homens façam.

Por um lado quando Deus envia a sua palavra aos homens, ele também os confronta consigo mesmo. A Bíblia não concebe a revelação como uma simples transmissão divinamente garantida, mas antes como a vinda pessoal de Deus aos homens, para tornar-se conhecido deles Gn 35:7.
Êx 6:3. Nm 12:6-8. O livro do Apocalipse não revela apenas o princípio de formação do grande plano de Deus na obra da redenção, mas de um modo particular, seu desenvolvimento e consumação.

DIVISÃO DO SEU CONTEÚDO

Compõe-se de “22 capítulos” “404 versículos” “1200 palavras” “9 perguntas” Ap 5:2. 6:10-17. 7:13. 13:4. 

A Bíblia divide a raça humana em três partes:
_ Os Judeus.
_ Os Gentios.
_ A Igreja.

O Antigo Testamento trata das duas primeiras, o livro de Daniel trata dos judeus e dos domínios gentílicos, sem mencionar a igreja graficamente. O Novo Testamento dá a mensagem para á igreja, e o apóstolo Paulo especialmente, em todas as suas epístolas trata dela. Enquanto que temos a palavra final de Deus para judeus, gentios, e a igreja. No Apocalipse encontramos a igreja no princípio do livro. Israel no meio e as nações gentílicas no fim.

AUTOR DIVINO

O próprio Deus. É esta a primeira declaração do Livro. O próprio Deus o notificou a João, por meio de Jesus Cristo, por intermédio de um anjo, e João o registrou e enviou o Livro resultante para as sete igrejas, 1:1,4. Há críticos racionalistas modernos que entendem que o Livro não contém nada de profecia inspirada, mas apenas “a atividade desenfreada da fantasia religiosa, revestindo-se de forma visual irreal”. A tal opinião rejeitamos com desgosto.

AUTOR HUMANO

Segundo tradição bem estabelecida, desde a época dos Pais Apostólicos, e no julgamento da grande maioria dos cristãos, o Apóstolo João, o “Discípulo amado”, o mais íntimo amigo terrestre de Jesus, escritor do Evangelho de São João, foi o escritor deste Livro, 1:1,4-9. 22:8. Jo 21:20-24. A sugestão, que decerto surgiu do desejo de lançar dúvidas sobre o Livro, que se trata de algum outro João, não tem fundamentos. Há distintas citações por Eruditos que o autor não é o mesmo chamado João, do Apocalipse e sim “Ancião” ou talvez um bem conhecido “vidente crente” que habitava na Ásia Menor. Segundo a literatura judaica extra bíblica é sugerido que o autor do Apocalipse foi um judeu. Há também paralelos entre o Evangelho de João e o Apocalipse, assim é aceito que ambas as obras foram escritas realmente pelo mesmo autor. A leitura e audição do Apocalipse são em si mesmo motivo de bênçãos: “Bem-aventurado aquele que lê e bem- aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo” Ap 1.3.
Composto por uma série de visões, imagens, símbolos e figuras, o Apocalipse revela os conflitos do povo de Deus, e a sua vitória final sobre o império das trevas. E conclui, mostrando os redimidos a desfrutar de todas as eternas bem-aventuranças.

DATA DE ESCRITA DO APOCALIPSE

João tinha sido banido à Ilha de Patmos, 1:9. Segundo tradições da era apostólica, isto ocorreu durante a perseguição promovida por “Domiciano”, cerca de 85 d.C. No ano seguinte, 86 d.C., ”Irineu e Eusébio” afirmam que Apocalipse foi escrito no tempo de “Domiciano” testemunho esse aceito por “Clemente de Alexandria”“Orígenes e Jerônimo” O qual esta Escola de interpretação fixou sua data em “96 d.C.” sendo ano “90 -96 d.C.” Nesta possível data Domiciano decretou o culto ao imperador, fazendo disso uma prova de lealdade ao império.Então João foi libertado, e foi permitida sua volta a Éfeso. O emprego do passado do verbo, “achei-me na ilha chamada Patmos”, parece indicar que João, tendo recebido suas visões em Patmos, só registrou tudo por escrito depois de libertado, de volta na cidade de Éfeso, em 86 d.C. Isto indica que João permaneceu aproximadamente“um ano e seis meses na Ilha”, sendo libertado pelo imperador “Nerva ano 96-98 d.C.” quando retornou para Éfeso para exercer sua liderança ministerial. Não morreu lá como muitos sugerem. Há uma tradição que diz desde a época dos Pais Apostólicos, e no julgamento da grande maioria dos primitivos cristãos, o Apóstolo João, aquele que esteve reclinado sobre o peito do Senhor, foi o escritor do Apocalipse. Outro testemunho vem de“Irineu” que morreu em Lion na França perto do ano 190 de nossa era, defende ser o Apóstolo João seu autor. Ele nasceu e se criou na Ásia Menor na esfera das setes igrejas. Foi discípulo de “Policarpo”, que foi Bispo de uma das sete igrejas a de “Esmirna”.

ILHA DE PATMOS LOCAL ONDE JOÃO ESTEVE

Patmos era conhecida como uma pequena ilha grega, que segundo argumentos da Geografia bíblica, situava-se á “97 km a sudoeste da cidade de Éfeso”, no “Mar Egeu”, e a “55 km da costa da atual Turquia” na Ásia Menor. A palavra ilha ocorre na Bíblia cerca de “38 vezes”, na tradução original hebraica é “ai” era usada pelos antigos como terra “costeira” ou no sentido amplo de “Continente”. Tem uns “16 km de extensão por uns 10 de largura”: desprovida de árvores, e rochosa. Dizem que João esteve exilado aí, na perseguição de Domiciano, 95 d.C. Esta Ilha segundo Eruditos era local das grandes civilizações gentílicas do outro lado do mar.

O TERMO PATMOS

Significa “mortal” que em seu sentido original tem um aspecto tristonho representado pela mesma ilha que levava esse nome. Segundo a tradição cristã no período do império romano esta Ilha serviu de local para detenção de criminosos, de alta periculosidade. Atualmente esta Ilha tem o nome de “Palmosa” que se situa no Mar Egeu no pequeno Continente conhecido como Ásia Menor, segundo a Geografia bíblica tem cerca de “vinte milhas”, ou seja, um total que corresponde á “32.19 km” em sua condição. Segundo relatos cristãos, a Ilha de Patmos antes do exílio de João não tinha conotação nenhuma com o mundo religioso, depois, porém como é conhecido, se tornou célebre pela prisão e visão ali vivida por João. Nos dias atuais existe uma caverna chamada “Apocalipse”, onde milhares de pessoas religiosas realiza peregrinação religiosa.
Alguns metros dessa caverna encontra-se a “escola grega” onde existe um salão com inscrição posterior ao reinado de “Alexandre Magno”. Há também o Mosteiro de São João e uma Biblioteca fundada no ano de 1088 d.C.

PANORAMA HISTÓRICO DO LIVRO APOCALIPSE

Estas visões foram concedidas, e o Livro foi escrito, na luz lúgubre de mártires sendo queimados. A Igreja não tinha mais do que uns cinquenta anos de vida. Tinha crescido enormemente. Tinha sofrido, e continuava a sofrer, enormes perseguições.

_ Primeira perseguição. Foi promovida pelo Império Romano, levada a efeito uns vinte anos antes de ter sido escrito este Livro, foi a de Nero, 64-67 d.C. Naquela perseguição, multidões de cristãos foram crucificados, ou lançados aos animais selvagens, ou ainda, envoltos em roupas altamente combustíveis e queimados vivos enquanto Nero dava gargalhadas ao ouvir os gritos lancinantes de homens e mulheres morrendo queimados. No decurso desta perseguição de Nero, “Paulo e Pedro” sofreram o martírio.
_ A segunda perseguição. Foi instituída pelo Imperador “Domiciano, em 85-86 d.C.” Foi curta, mas extremamente severa. Mais do que “40.000 cristãos foram torturados e mortos.” Foi durante esta perseguição que João foi banido para a Ilha de Patmos, 1:9.

_ Terceira perseguição. A terceira perseguição imperial, aquela de Trajano, estava para começar, “98 d.C.” João tinha vivido no meio das duas primeiras perseguições, e estava prestes a entrar nesta terceira tentativa do Império Romano, de aniquilar a fé cristã. Foram dias negros para a Igreja. E dias ainda mais negros estavam para raiar. E não havia só o problema da perseguição vindo de fora — havia também os sinais da corrupção e da apostasia que começavam a solapar a Igreja, vindos de dentro da Igreja.
Parece que o propósito de Deus, ao dar estas revelações, era fortalecer a Igreja para os dias terríveis que o futuro reservava para ela. Na época em que foi escrita destinava-se as setes igrejas da Ásia que devido á linguagem simbólica e conteúdo apocalíptico, e escatológico e autoridade profética foi lida e compartilhada entre os cristãos de outras regiões, com todos os que esperavam um novo céu e uma nova terra. A mensagem do Apocalipse foi escrita tanto para os leitores de origem israelitas, como os de origem gentílic “não judeus” as profecias em Apocalipse dizem respeito á igreja, a Israel e toda a humanidade.

MENSAGEM CENTRAL DO APOCALIPSE

Designa-se como parte essencial relativo á: Jesus voltará para buscar a sua Igreja, onde sete vezes neste livro é repetida a declaração de “Cristo”, são elas:

_ Brevemente a ti virei Ap 2:5.
_ Em breve virei á ti Ap 2:16.
_ Eis que venho sem demora Ap 3:11.
_ Eis que venho como ladrão Ap 16:15.
_ Eis que presto venho Ap 22:7.
_ Eis que cedo venho Ap 22:12.
_ Certamente cedo venho Ap 22:20.

APOCALIPSE LIVRO DA CONSUMAÇÃO

No Antigo Testamento encontramos Gênesis o primeiro livro bíblico que traz a revelação dos começos, já Apocalipse é o último livro da Bíblia e aborda a consumação da presente era o início de outra que culmina na eternidade dos salvos por Cristo com Deus. Em Apocalipse é abordada a consumação do plano de salvação, das profecias bíblicas, deste mundo como conhecemos, deste sistema político e econômico, com o advento do Reino milenar de Cristo.

APOCALIPSE LIVRO DOS JUÍZOS

Nele são mencionados vários juízos, pois estes juízos serão manifestados no período da ira de Deus contra todos desobedientes e principalmente contra os poderes satânicos no período da Grande Tribulação.
Será o método que Cristo usará para tratar com todos os que deixarão de crer ao seu Evangelho, dando ouvido as mazelas do inimigo, estes juízos são:

_ Juízo contra o Anticristo
_ Juízo contra o falso profeta
_ O Juízo de Israel
_ O Juízo contra blasfemadores
_ Juízo do Tribunal de Cristo
_ Juízo do Trono Branco

Segundo Eruditos em Apocalipse na Versão “ARC” A palavra juízo aparece cerca de “4 vezes”. E Juízos “3 vezes”. Todos eles serão realizados no devido tempo designados por Deus, pois todas as suas profecias tem seu cumprimento, pois sua palavra jamais passará.

O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. Mt 24:35.

DESTAQUES NO LIVRO DE APOCALIPSE

Há diversos, no livro do Apocalipse podemos encontrar aproximadamente 300 símbolos que se destacam em diversos métodos aplicados no seu texto, veremos alguns destes símbolos.

SÍMBOLOS DOS ANIMAIS

_ Cavalo, águia, Dragão, Leopardo.
_ Ovelha, Serpente, Cão, Gafanhoto.


SÍMBOLOS DAS CORES
_ Púrpura, Preta.
_ Amarela, Branca.


SÍMBOLOS DOS MINERAIS
_ Ferro, Prata, Bronze.
_ Cobre, Berilo, Latão, Ouro.


SÍMBOLOS DA NATUREZA
_ Sol, Lua, Estrelas.
_ Vento, Trovões, Relâmpagos, Arco-íris.

SÍMBOLOS DE VEGETAIS
_ Árvores, Frutos, Cevadas.
_ Trigo, Uvas.

SÍMBOLOS DO CORPO HUAMNO
_ Boca, Coração.
_ Mão, Língua.

SÍMBOLOS DE ACIDENTES GEOGRÁFICOS

_ Abismos, Lago.
_ Mar, Rio.
SÍMBOLOS DE PESSOAS
_ Anciões, Profetas, Sacerdotes.
_ Juíz, Prostituta.

SÍMBOLOS DE ARMAS DE GUERRA
_ Couraças, Chifres.
_ Espadas, Trombetas.

SÍMBOLOS DE UTENSÍLIOS

_ Chaves, Selos.
Estes são os principais símbolos utilizados em diversas passagens no livro do Apocalipse, pois nas interpretações proféticas os profetas tanto do Antigo Testamento, como do Novo Testamento, usaram os símbolos para evidenciar os desígnios do Senhor Deus, para fazer cumprir seus propósitos para com seu povo.

INTERPRETAÇÕES DO LIVRO DO APOCALIPSE

Existe uma palavra chave no livro de Apocalipse que é a “profecia” que aparece cerca de sete vezes indicando a projeção dos acontecimentos futuros. Há muitas interpretações diferentes do livro. Cada uma delas apresenta suas dificuldades. Qualquer que for aceita, alguns pormenores têm de ser forçados a enquadrar-se nela. Todos concordam que o objetivo principal do livro é apresentar a vitória de Cristo. É um hino de triunfo entoado antes da batalha. Mas os intérpretes divergem quanto a particularidades de sentido. Aproximadamente, há três classes gerais ou escolas de interpretação, havendo homens capazes e dedicados em todas elas. Cada qual, dentro de si mesma, conta com muita variação de ideais.

São comumente chamadas:

_ Preterista.
_ Futurista.
_ Histórica.

A Interpretação preterista. “De pretérito”. Esta entende que o livro se refere principalmente a eventos dos seus dias, escrita para confortar uma Igreja perseguida, mas escrito em código que a Igreja daquela época haveria de compreender: a luta entre o cristianismo e o Império Romano.

A interpretação futurista. “de futuro” Entende que a maioria dos fatos do livro ainda vai se realizar no futuro, e ocorrerá em breve espaço de tempo na época da vinda do Senhor.

A interpretação histórica. É de parecer que o livro foi destinado a antecipar uma vista geral de todo o período da História da Igreja, desde a época de João até o fim: uma espécie de panorama, uma série de quadros em que se delineiam as etapas sucessivas e aspectos importantes da luta da Igreja até à vitória final. É a interpretação mais largamente aceita, talvez tanto quanto todas as outras combinadas. Se for a correta, então os eventos de nossos dias, que se sucedem tão velozmente, podem adaptar-se bem ao quadro, fornecendo palco para alguns fatos muito interessantes que se desenrolam no mundo. Pode-se acrescentar uma quarta interpretação, sustentada por alguns.

A espiritualista. A qual abstrai inteiramente as figuras do livro de qualquer referência a fatos históricos, da época de João, da época da Segunda Vinda, ou da História da Igreja, e considera-o como representação ilustrada dos grandes princípios do governo divino aplicáveis há todos os tempos.
Pode haver uma dose de verdade em todas estas interpretações. É possível que algumas das figuras se referissem primeiramente àquela época, cm segundo lugar a fatos que ocorreriam mais adiante, e por último se referissem ao tempo do fim.

A INTERPRETAÇÃO PRETERISTA

De acordo com esta interpretação, o tema do livro é a vitória de Cristo sobre o império romano, e se relaciona quase que exclusivamente com a época de João. Sustentam que a linguagem é altamente figurada. Os sete selos são simbólicos dos terríveis juízos prestes a desabar sobre o império, e da segurança da Igreja através de tudo isso. As sete trombetas são outros juízos sobre o império, enquanto a Igreja continua segura. A Besta é o império romano. O falso profeta é o sacerdócio organizado para impor o culto do imperador. Babilônia é a cidade de Roma. As sete taças são os últimos juízos que provocam a queda de Roma. A isto se segue um milênio na terra.

A INTERPRETAÇÃO FUTURISTA

Segundo esta interpretação, as sete igrejas representam sete períodos da História da Igreja. Quanto ao mais do livro, até o cap. 20 trata de um período de sete anos que precede imediatamente a segunda vinda do Senhor.
Os sete selos são um esboço do período de sete anos: as etapas do reinado do anticristo e a atividade evangelística pela quais muitos judeus e gentios serão salvos. As sete trombetas são as horríveis torturas a que é submetida à terra durante o período, descritas literalmente. A Besta é o anticristo, um ditador internacional, cabeça de um império de dez Reinos. Babilônia, sede do anticristo será literalmente metrópole mundial.
As sete taças são as catástrofes que sobrevirão à terra durante o reinado do anticristo. O milênio será literalmente mil anos, em que Cristo, com Seus santos, reinarão na terra.

A INTERPRETAÇÃO ESPIRITUALISTA

De acordo com esta, o livro não se refere absolutamente a fatos históricos — nem aos do tempo de João nem aos do fim nem aos do interregno. Mas apresenta ilustrações, em linguagem altamente figurada, de “certas verdades religiosas a se cumprirem na experiência da Igreja”, “grandes princípios em conflito constante”, “as forças morais que estão forjando o destino do mundo”, “uma certeza da infalível justiça de Deus”, “o conflito, descrito em termos do primeiro século, que se fere entre o bem e o mal, através de todos os tempos, capaz de ter infinitas aplicações”, “a supremacia final do bem sobre o mal”.

A INTERPRETAÇÃO HISTÓRICA

Esta inclui certos pontos de vista das interpretações preterista e futurista . Abrange muito mais espaço do que qualquer uma delas: é o período que, até agora, cobre quase 2.000 anos, contra uma só geração dos preteristas e apenas 7 anos dos futuristas. Oferece, portanto, terreno para maior diversidade de opiniões. 

Aqui estão algumas formas gerais usadas por esta escola de interpretação na definição do Apocalipse:

_ Sublime panorama da marcha de Cristo através da História.
_ Delineamento dos pontos salientes da História da Igreja.
_ História escrita antecipadamente.
_ História progressiva dos destinos da Igreja.
_ Nosso companheiro por todo o curso da História.
_ Visão das eras.
_ História da viagem da Igreja através do deserto.
_ Manual de viagem da Igreja.
_ Quadros das grandes épocas e crises da Igreja.
_ História do conflito multissecular da Igreja.
_ A Igreja em conflito com o poderio do mundo.
_ Quadros dos conflitos e sofrimentos da Igreja.

Há uma variedade tão grande de opiniões sobre quais eventos e épocas são prefiguradas, e também se as visões devem ser consideradas paralelas ou se figuram em sucessão cronológica, que não é possível apresentar em espaço exíguo, uma sinopse representativa de todo este grupo de intérpretes. Em geral eles se mostram mais confiantes quando discutem o que já aconteceu, do que quando expõem suas opiniões relativamente ao que ainda está para vir.

Segundo Eruditos e especialistas em Escatologia, existe outro método conhecido como “Eclético”. O qual combina todos os métodos tratando cada texto dentro do seu contexto específico, e dentro da Hermenêutica bíblica, de modo que uma tendência não domine sobre outra. Prejudicando o todo. O Eclético interpreta o livro escatológico como Apocalipse de forma coerente respeitando Frases, Palavras, Textos Simbólicos, enquanto outros são literais. Também existem profecias que já se cumpriram, outros estão se cumprindo e outras se cumprirão mais adiante.

SINOPSE DE UMA DAS INTERPRETAÇÕES HISTÓRICAS MAIS ACEITAS

_ 1.° Selo: Era de Prosperidade no Império Romano100-200 d.C.
_ 2.° ao 4.° Selos: Desastre no Império Romano 200-300 d.C.
_ 5.° Selo: Era de Perseguição 100-300 d.C.
_ 6.° Selo: Revolução: Cristianização do Império 313-400 d.C.
_ 1.a à 4.a Trombetas: Queda do Império Romano 400-476 d.C.
_ 5.a Trombeta: Surto do Maometismo 637-786 d.C.
_ 6.A Trombeta: Surto do Poderio Turco 1057-1453 d.C.
_ Aberto o Livrinho: Era da Bíblia Aberta 1500-d.C.
_ Medição do Templo: Era da Reforma da Igreja 1500-d.C.
_ As Duas Testemunhas: a Igreja e a Bíblia 1500-d.C.
_ A Besta: Poder Mundial Conferido ao Papado 600-1800 d.C.
_ O Falso Profeta: a Igreja Apóstata no Poder600-1800 d.C.
_ Babilônia: Roma Papal 600-1800 d.C.
_ 1.a à 5.a Taças: Juízos que Abatem o Poder Papal1600-1900 d.C.
_ 6. A Taça e o Que Se Segue. Ainda no Futuro.

O livro do Apocalipse termina com a mensagem:


A Graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós Ap 22:21.


É uma mensagem com á ministração da Graça de Deus, sobre a vida de todos seus filhos. É um livro escatológico que começa e finda com á bendita pessoa de Jesus abençoando e premiando todos aqueles que creem nele. Os que permanecem fiéis até o fim vivendo em obediência com seus ensinamentos terão o regozijo de estar um dia para sempre com o Eterno Deus. Na verdade o livro de Apocalipse fortalece a fé e renova as promessas o qual Deus tem feito para sua Igreja.
“Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente, cedo venho, Amém! Ora vem, Senhor Jesus”.


IMAGENS DA ILHA PATMOS

A ilha de Patmos é conhecida por ser o local para onde o apóstolo João foi exilado.







A ilha de Patmos é conhecida por ser o local para onde o apóstolo João foi exilado
Como você sabe que João escreveu o Apocalipse em Patmos para confortar os cristãos e a Igreja em suas provações e sofrimento para a Palavra de Deus.








Apóstolo João na Ilha de Patmos









As Revelações de joão na Ilha















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FONTE DE PESQUISA


MANUAL BÍBLICO DE HALLEY NOVA VERSÃO INTERNACIONAL


DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DA BÍBLIA JOHAN KONINGS


DICIONÁRIO DE ESCATOLOGIA BÍBLICA CLAUDIONOR CORREA DE ANDRADE


O CALENDÁRIO DA PROFECIA ANTONIO GILBERTO


OS MISTÉRIOS DO APOCALIPSE JOÁ CAETANO


POSTADO POR PROF RAMOS


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