ARTIGO SOBRE A IGREJA DE ÉFESO EM APOCALIPSE
Essa Igreja recebeu duas cartas uma de Paulo epístola aos efésios e outra de Cristo A primeira em 62 dC, a segunda depois de 96 d. C segundo alguns Eruditos defendem.A igreja de Éfeso, talvez tenha sido a de maior cuidado do ministério de Paulo; O Novo Testamento diz que Paulo esteve em Éfeso levando consigo Priscila e Áquila; e deixou-os ali retornou mais tarde e desta vez permaneceu dois anos, dedicado à pregação do Evangelho. Dessa maneira, todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra sobre o Senhor Jesus, assim judeus como gregos. Éfeso chegou mesmo a tornar-se o centro do mundo cristão. At 18:19. 19:1.
Foi uma cidade greco-romana da Antiguidade situada na costa ocidental da Ásia Menor, próxima à atual Selçuk, província de Esmirna, na Turquia. Foi uma das doze cidades da Liga Jônia durante o período clássico grego. Durante o período romano, foi por muitos anos a segunda maior cidade do Império Romano, apenas atrás de Roma, a capital do império. Tinha uma população de 250 000 habitantes no século I a.C., o que também fazia dela a segunda maior cidade do mundo na época. Em 2015 a UNESCO integrou Éfeso na lista do Patrimônio da Humanidade. A cidade era célebre pelo Templo de Ártemis, construído por volta de 550 a.C., uma das sete maravilhas do mundo. O templo foi destruído, juntamente com muitos outros edifícios, em 401 d.C. por uma multidão liderada por São João Crisóstomo. O imperador Constantino I reconstruiu boa parte da cidade e ergueu novos banhos públicos, porém a cidade foi novamente destruída parcialmente por um terremoto, em 614. A importância da cidade como centro comercial diminuiu à medida que o seu porto começou a ser assoreado pelo rio Caístro. Éfeso foi uma das Sete Igrejas da Ásia citadas no livro bíblico do Apocalipse. Em Éfeso existia um dos maiores teatros do mundo, com capacidade para 25 milhares de espectadores de uma população total estimada em cerca de 400 mil a 500 mil habitantes. Era a quinta mais populosa cidade do império. Também em Éfeso surgiram as condições para uma mudança fundamental no pensamento do Ocidente, durante os séculos VII e I a.C. Éfeso e Mileto, também na Ásia Menor, são berços da filosofia. Em 133 a.C., Éfeso foi declarada capital da província romana da Ásia, mas pesquisas arqueológicas revelam que Éfeso já era um centro urbano antes de 1 000 a.C., quando era ocupada pelos jônios.
RUÍNAS DE ÉFESO
BIBLIOTECA DE CELSO EM ÉFESO

Sua riqueza, contudo, não era apenas material. Nela se destacavam iniciativas culturais como escolas filosóficas; escola de magos e muitas manifestações religiosas, sendo a mais significativa em torno de Ártemis; a deusa do meio ambiente conhecida como Diana pelos romanos, a deusa da fertilidade. É dedicado a Ártemis o maior templo nela encontrado por arqueólogos austríacos. Ao lado do templo de Ártemis, com 80 metros de comprimento e 50 metros de largura, foram encontrados suntuosos palácios romanos. Outras descobertas incluem uma bela casa de banho, de mármore, com muitos quartos, a magnífica Biblioteca de Celso, a "Catacumba dos Sete Adormecidos", onde foram encontrados centenas de locais de sepultura, e um templo dedicado à adoração ao imperador. Ali havia uma estátua de Domiciano, o imperador que exilou João Evangelista na ilha de Patmos e perseguiu os cristãos. Como é comum em praticamente todas as cidades ao redor do Mediterrâneo, também Éfeso acumulava em sua tradição traços religiosos orientais, egípcios, gregos, romanos e judaicos. Nos tempos apostólicos, Éfeso foi uma das cidades do Império Romano onde o cristianismo mais se difundiu. Paulo de Tarso e João Evangelista pregaram na cidade. A igreja que havia em Éfeso no fim do século I d.C. foi uma das sete igrejas mencionadas no Apocalipse, juntamente com Esmirna, Pérgamo, Sardes, Tiatira, Filadélfia
TEATRO DA CIDADE DE ÉFESO NOS TEMPOS BÍBLICOS

MAPA DO REINO DE LÍDIA NA ANTIGUIDADE LOCALIZAÇÃO DE ÉFESO E OUTRAS
CIDADES DO OESTE DA ANATÓLIA

Era uma cidade livre administrativamente na época dos ptolomeus, mas dependente política e militarmente, tendo de acolher militares e pagar tributos, o que aconteceu durante o período do domínio selêucida. Durante o Império Romano, Éfeso tornou-se um centro administrativo romano, habitado por muitos judeus. No século II a.C. constituía um importante centro de comércio, o que continuou durante o período inicial do cristianismo.À medida que o cristianismo avançou, o culto a Diana entrou em declínio. Em 262 d.C. seu templo foi saqueado e incendiado pelos godos, e finalmente abandonado após o edito de Teodósio, que fechou os templos pagãos. A cidade diminui de tamanho em consequência de epidemias de paludismo segundo alguns Eruditos defendem.
RUÍNAS DO TEATRO DA CIDADE DE ÉFESO NOS TEMPOS BÍBLICOS
A noroeste do Ágora, na ladeira ocidental do monte Pion, os escavadores desenterraram um anfiteatro cujas fileiras de assentos tinham capacidade de acomodar pelo menos 24.000 pessoas. Nas cidades gregas da época o anfiteatro era o local habitual de reunião do povo, e este anfiteatro em particular apresenta uma das mais vívidas cenas do Novo Testamento, já que foi o lugar onde Demétrio e seus companheiros lideraram a multidão no grande distúrbio contra Paulo, devido ao culto à Diana e a diminuição da venda das miniaturas do templo, que os ourives faziam e comercializavam (At 19.23-41).
Ao nordeste deste anfiteatro, perto da porta de Corésia, foi encontrado o antigo estádio, onde eram realizados jogos, combates de gladiadores e lutas com animais selvagens.
Outras descobertas incluíam uma bela casa de banho, de mármore com muitos quartos, uma magnífica biblioteca, uma grande basílica dedicada a “São João, o Teólogo”, a “Catacumba dos Sete Adormecidos”, onde foram encontradas centenas de locais de sepultura, e um templo dedicado a adoração do Imperador. Ali havia uma estátua de Domiciano, o Imperador que exilou João na Ilha de Patmos e perseguiu os cristãos no tempo em que Cristo revelava o Apocalipse ao evangelista.
Nenhuma cidade tem sido escavada tão minuciosamente como foi Éfeso. Essas escavações lançam considerável luz sobre as epístolas de Paulo e os escritos de João, especialmente no que se refere às sete igrejas do Apocalipse.
REGIÕES DAS SETES IGREJAS DO APOCALIPSE

REGIÃO DE PATMOS ONDE ESTEVE O APÓSTOLO JOÃO

A ilha é dividida em duas partes quase iguais, uma do norte e outra do sul, unidas por um estreito istmo. A vegetação é limitada, e o relevo, formado de montes relativamente baixos, cujo pico mais alto 269 m.Um equívoco comum e popular em comentários sobre a Ilha de Patmos onde o profeta João, esteve exilado, é que esta ilha seria deserta e abandonada.
ILHA DE PATMOS NOS DIAS DE JOÃO
Patmos (em grego, Πάτμος) é uma pequena ilha da Grécia a 55 km da costa da Turquia, no mar Egeu. É uma das ilhas do Do decaneso, e possui uma área total de 34,6 km² .Patmos foi usada como um lugar de banimento durante os tempos romanos. Segundo uma tradição preservada por Ireneu, Eusébio,Jerônimo e outros, o exílio de João aconteceu em 95 d.C., no ano décimo quarto do reinado de Domiciano. A tradição local ainda aponta a caverna onde João teria recebido a revelação para escrever o livro.
ILHA DE PATMOS ONDE SEGUNDO ALGUNS ERUDITOS CRISTO DEU A JOÃO A
REVELAÇÃO DO LIVRO DE APOCALIPSE

Desde 1522, a ilha foi diversas vezes controlada pelos turcos, sendo capturada pelos italianos em 1912. Em 1948 passou definitivamente ao controle grego.
ILHA DE PÁTMOS NOS DIAS DE JOÃO
Visual da ilha de Patmos. A ilha é considerada sagrada pelo Cristianismo porque foi onde o apóstolo João Evangelista, exilado pelo Imperador Romano Domiciano.
Prof Ramos
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