AS SETE TAÇAS DO APOCALIPSE
As sete taças da ira de Deus é o ápice do seu juízo a cólera de Deus é algo real, terrível e temível. E Deus haverá de manifestar todo o seu descontentamento e indignação contra toda a rebelião que os homens têm levado a cabo contra ele, desafiando-o e provocando a sua ira, a qual se manifestará de modo terrível quando os sete anjos que têm os sete flagelos da cólera de Deus derramar sobre a terra estes terríveis flagelos, que são as sete taças da cólera de Deus. Os julgamentos estarão sendo concluídos no território do Anticrito, que serão os piores.
Essas pragas são os acontecimentos divinos finais sobre a terra no período da Grande Tribulação, são os julgamentos contidos nas sete salvas de ouro, que também são descritas no capitulo dezesseis do Apocalipse, podem ser o desdobrar do julgamento da sétima Trombeta.
E vi outro grande e admirável sinal no céu: sete anjos que tinham as sete últimas pragas, porque nelas é consumada a ira de Deus Ap 15:1.
A revelação vai ganhando contornos de dramaticidade, à medida que as visões ocorrem. Os juízos iniciais que vieram ao som das trombetas são, agora, intensificados. As sete taças “cheias da ira de Deus” simbolizam os últimos juízos contra a impiedade daqueles que são inspirados pelo mal.Enquanto as trombetas causam tribulações parciais, cujo objetivo é trazer ao arrependimento os impenitentes, as taças mostram que a oportunidade de arrependimento está esgotada. As trombetas atingem apenas um terço da natureza e dos homens, as taças trazem uma destruição completa. Enquanto nos selos e nas trombetas há um interlúdio antes da cena do juízo, agora não há mais interlúdio, as taças são derramadas sem interrupção. Essas calamidades são similares em caráter e propósito às pragas das sete trombetas. E, sobretudo, a estas últimas: há um período de antecipação, porém, em cada uma dessas séries, a ordem cronológica é estabelecida. Cumprir-se-ão então as muitas profecias das Escrituras sobre o dia da retribuição dos maus, "se de fato é justo para com Deus que Ele dê em paga retribuição aos que vos atribulam" 2 Ts 1:6. São fatos tão certos que o versículo 1 emprega o verbo consumar no tempo pretérito: "consumou". Só Deus se pode expressar assim. Os capítulos 15 e 16 de Apocalipse descrevem os sete últimos juízos divinos sobre um mundo que durante os muitos milênios de sua história sempre acumulou pecado sobre pecado contra Deus até transbordar a medida da ira divina contra o mal.
A PRIMEIRA TAÇA
E ouvi uma grande voz, vinda do templo, que dizia aos sete anjos vão, e derramem sobre a terra as sete Taças da ira de Deus Ap 16:1.
Este capítulo marca os juízos de Deus em magnitude! São utilizadas nove vezes a palavra “grande”nesta secção com sentido especial. Os juízos das trombetas, que precederam os das sete taças contendo as sete últimas pragas, foram, até certo ponto, de alcance limitado. Deles está escrito que atingiram a terça parte da terra, do mar, das fontes, rios, sol, lua, e estrelas. Mas estes juízos das sete taças atingem a terra inteira.
E foi o primeiro, e derramou a sua salva sobre a terra, e fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem Ap 16:2.
Os juízos das trombetas limitam-se, mais ou menos, aos limites do mundo romano, mas os juízos das taças hão de cobrir a terra e devem constituir a guerra total de Deus sobre o mundo. J. Filo refere-se a úlceras “elkos” dolorosas como castigo apropriado que se deveria esperar contra os aderentes do “culto do imperador”. Nos últimos dias maus, os adoradores da Besta, terão de sofrer os horrores descritos neste versículo. Os medicamentos terrenos não poderão impedir ou curar essa “chaga má e maligna”. Sexta praga do Egito que tem o seu paralelo nesta primeira aqui, foi dirigida contra os magos egípcios; neste ponto, porém, a praga se volta contra aqueles que adorarem a Besta. “Assim como se submeteram à marca da Besta, assim também terão de submeter-se à marca do Deus vingador”. Êx 9:11. Dt 28:27-35. Úlceras malignas sobre todos os adoradores da Besta. O derramamento das Sete Taças da ira de Deus ocorrerá antes da volta pessoal de Cristo á terra segundo os Pré- Tribulacionistas, uma guerra mundial ocorrerá perto do fim desses julgamentos, esses julgamentos serão mais intensos e mais severos do que os anteriores Ap 16:14-16. Dn 11:36-45.
SEGUNDA TAÇA
O mar torna-se sangue, causando a morte de toda vida marinha.
E o segundo anjo derramou a sua salva no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda a alma vivente Ap 16:3.
Esta segunda praga tem seu paralelo, na primeira praga que caiu no Egito, quando o Rio Nilo tornou-se em sangue, matando os peixes segundo Eruditos, com base no texto em foco do livro Êx 7:14. Mas aqui o próprio “mar” é afetado em grau supremo. Quando dos juízos das trombetas, somente uma “terça parte” se transformou em sangue, e somente uma “terça parte” da vida marinha pereceu. Mas, no presente texto, os efeitos serão mais vastos. Ap 8:9. O mar tornou-se em sangue como de um morto, imundo e coagulado, impossibilitando a vida no mesmo. “O sangue é uma vívida e terrível da morte, o salário do pecado”. Cardumes de criaturas que tinham vida no mar morreram, e como testemunha apodrecida da iniquidade dos súditos da Besta, o homem do pecado. Alguns estudiosos da Apocalipse opinam que toda essa descrição é simbólica, referindo-se ao envenenamento do sangue da vida das nações, como se a questão fosse de ordem “moral” ou “espiritual”, e não literal. “Mas devemos ter mente o que disse Jesus a João:”. “Estas coisas hão de acontecer” Ap 1:1-19. 22:6.
Segundo Estudiosos, o sangue de um morto é quase negro e coagulado, portanto toda pessoa em navios no Mediterrâneo morrerá junto com todos os peixes. As sete taças da ira de Deus são precedidas de uma cena no céu, na qual, aparentemente, somos transportados para depois da execução delas. As taças são chamadas da ira de Deus: “com elas se esgota a ira divina”. As quatro primeiras taças. Como as quatro primeiras trombetas, estas taças caíram sucessivamente na terra, no mar, nos rios e no sol. Ap 16:2-9. 8:7-12. Os intérpretes históricos veem aqui uma referência ao sistema fluvial do norte da Itália, ou aos vales dos rios da Europa, onde milhões de vítimas do papado foram martirizadas.
A TERCEIRA TAÇA
Fontes e rios se transformam em sangue. Esse juízo é causado pelo milenar derramamento de sangue pelo homem. O anjo que executou esta praga é o que tem autoridade sobre a água vemos anjos controlando o vento controlando o fogo; e aqui em 16.5, outro, controla as águas.
E o terceiro Anjo derramou a sua Taça sobre os rios, e nas fontes das águas e se tornaram em sangue Ap 16:4-5.
Essa praga tem também seu paralelo na primeira praga que caiu sobre o Egito, que atingiu não somente o rio Nilo, mas também as fontes, os poços e os ribeiros, transformando-os em sangue.
Nos dias sombrios do governo do Anticristo homens terão manchado a terra com o sangue dos mártires. Esta é a lei da compensação divina para os súditos da Besta. Deus como Justo Juiz, em sua perfeita justiça e retidão, derramará a sua grande ira, no tempo da terceira taça, dando sangue a beber aos que derramaram sangue dos santos. Será uma das mais horrendas pragas desta série de “sete” quando os homens e os animais terão somente sangue coagulado para beberGl 6:7.
O versículo cinco menciona o Anjo das águas. Além do que é depreendido do presente texto, havia também ideia entre o povo da aliança helenizado que certos elementos da natureza são controlados pelos anjos. Assim, teríamos os anjos dos quatro ventos do calor, da geada, das águas, do fogo, e assim, interminavelmente Ap 7:1. Na teologia judaica os judeus e outros escritores da antiguidade, chegaram até exagerar nomes de alguns desses anjos. Assim, “Niconias” estaria encarregado das fontes das águas. E “Admael” seria o anjo da terra, conforme diziam as ideias da época sobre os anjos, sendo esta uma atribuição judaica, pois as Escrituras não mencionam nomes destes Anjos como relatam a Teologia judaica.
SENTIDO SIMBÓLICO DAS ÁGUAS
As águas que viste diz o anjo intérprete a João onde se assenta à prostituta são:
Þ Povos
Þ Multidões
ÞNações
ÞLínguas
SIMBOLOGIA PROFÉTICA DAS ÁGUAS
- Fontes
- Rios
- Mares
Têm o sentido geral das nações inquietas e desorganizadas Assim, para nós, o “anjo das águas”, refere-se a um “guarda eterno” responsável pela segurança das nações, e também de executar juízo sobre elas Jr 6:5. Ez 29:3. Dn 7:2. Êx 14:19. 20; 23:20. Dn 10:13. 20- 21.
Visto como derramaram o sangue dos santos e dos profetas, também tu lhes deste o sangue a beber; porque disto são merecedores Ap 16:6.
Dois anjos apareceram em foco nesta declaração:
- O das águas
- O do Altar
Eles proclamam que o “sangue dos santos” deve ser punido. O castigo desta secção é uma espécie de “punição de acordo com a natureza da transgressão”. Aquilo que um homem semeia isso também ele ceifará. Profeticamente falando, entretanto, essas palavras se aplicam aos crentes mártires que sofrerão por mandado do Anticristo. No contexto profético do significado do pensamento, esse livro foi escrito para os cristãos de todos os tempos, mas, sem sentido especial, para os santos gentios e israelitas convertidas na tribulação. Ap 16:5-7.
E ouvi outro do altar, que dizia: Na verdade, ó Senhor Deus Todo poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos Ap 16:7.
Há uma referência em Ap 6:9, de almas debaixo do Altar, almas dos mártires, clamavam debaixo do altar, por vingança. O altar do presente texto é o mesmo altar visto por João na visão anterior, e o “outro do altar” que se traduz também no original grego por “o anjo do altar”, é sem dúvida um elevado poder angelical, revestido de uma “função sacerdotal”, responsável em guardar “as orações dos santos”. Sua voz assinala o cumprimento e resposta das orações dos santos do capítulo seis do presente livro. O Apóstolo João ouviu a poderosa voz do anjo sacerdote justificando o julgamento de Deus. Exemplificando: encontramos o sangue de Abel falando. Gn 4:10. Deus ouvirá também, a voz dos santos mártires, desde Abel até aos da Grande Tribulação. A implacável ira divina, santa e justa. Requererá do Trono uma resposta segura e firme, e como certeza disso, nele está posto “um vigia eterno”. O anjo do altar.
A QUARTA TAÇA
O sol queima os homens pelo seu calor multiplicado. Apesar de seu tão grande padecimento, os homens não são levados por isso ao arrependimento. Blasfemam contra Deus. Estão, pois, enganados aqueles que ensinam que o castigo sempre produz melhora e regeneração.
E o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo Ap 16:8.
A quarta taça tem mais ou menos seu paralelo na sexta praga do Egito. A da saraiva misturada com fogo Êx 9:24. Na passagem em foco vemos os homens sendo abrasados com “fogo”, embora a palavra “fogo”, no grego, culto ela indique a extrema intensidade do calor solar. A literatura paralela do Apocalipse predissera que Deus fará o sol ficar parado na mesma altura por três dias, criando um calor excessivo que castigará aos povos ímpios e rebeldes. A profecia bíblica não foi escrita para satisfazer a curiosidade humana, antes do que “cumprimento”, e, sim, para “instruir”aqueles que viverem na época do seu cumprimento.
E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória Ap 16:9.
Não se arrependeram! “Note-se como as primeiras quatro taças segue o curso das quatro trombetas”. Porém, quanto à cronologia não são paralelas. Os juízos das trombetas marcam a introdução destes juízos e caíram numa área delimitada:
- Terra
- Mar
- Rios
- Fontes das águas
- Sol
- Lua e estrelas
Isto nos comprova o que diz os textos do Apocalipse 8:7-12.
O que os homens persistem em fazer, se for mau, torna-os incapazes de vencer a própria corrupção de sua natureza. Esse é um dos aspectos do julgamento contra o pecado Rm 6:23.
A QUINTA TAÇA
Trevas no trono e no reino da Besta.
E o quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e eles mordiam as suas línguas de dor Ap 16:10.
A presente passagem ainda tem seu paralelo na nona praga do Egito. Ali o reino de Faraó também se fez “tenebroso” durante três dias Êx 10:22. Aqui o “trono da Besta” afetado pelo juízo da quinta taça é o mesmo que ela herdou do dragão logo no início de seu reino. A missão deste anjo celestial é derramar a sua taça sobre o “grande trono” não só da apostasia religiosa do mundo, mas, consequentemente, sobre todo o “falso” poder”. As trevas que envolveram o trono da Besta são“trevas sobrenaturais”. Mas na quinta taça este fenômeno, será produzido por uma intervenção sobrenatural; sem dúvida alguma, a expressão “mordiam as línguas de dor” é a única na Bíblia e indica uma agonia mais intensa e excruciante segundo Eruditos.
E por causa das suas dores, e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do céu; e não se arrependeram das suas obras Ap 16:11.
A palavra “blasfêmia” no grego moderno é “blasphemeo”, ou seja, “falar coisas injuriosas”, “difamar”, “dizer coisas abusivas”, etc. Tanto no Antigo Testamento como no Novo encontramos uma extensão do seu significado. Aqui no presente texto, o sentido da raiz da palavra é a de um ato afrontoso mediante o qual a honra de Deus é insultada. O objetivo próprio do verbo e seus cognatos é vilipendiar o nome de Deus, o qual é amaldiçoar ou desonrado em lugar de ser honrado.
A SEXTA TAÇA
O rio Eufrates seca, deixando livre o movimento das tropas que avançarão do Oriente para Israel, para a batalha do Armagedom, que se avizinha. Deus uma vez já dividiu as águas do mar Vermelho, de modo que Israel o atravessou a pé enxuto. Mais tarde Ele fez secar totalmente o Jordão em época de enchente. Outra vez Ele dividiu as águas do mesmo rio, no tempo de Eliseu. É significativo o Eufrates aparecer neste contexto, uma vez que ele será um dos limites do futuro Israel durante o Milênio, conforme a promessa feita por Deus a Abraão, mas que ainda não teve cumprimento Gn 15:18. Ele está ligado ao princípio da raça humana, pois é um dos rios que banhava o Éden, e agora, no desfecho final da mesma raça, ele é também mencionado. O rio Eufrates era um dos rios do Paraíso Gn 2:14. Seu nome em hebraico é “perath”, derivado do acadiano “purattu”, que representa o sumeriano “buranun”, e a forma neotestamentária. Os hebreus o chamavam de “o grande rio”.
O Eufrates forma-se pela junção de dois tributários: o Murado-Su, que começa no lago Van, e o Kara-Su ou Frata, que nasce a 74 quilômetros a nordeste de Erzerum. O curso total do rio Eufrates desde sua nítida nascente até sua desembocadura no Golfo pérsico é de 3.093 quilômetros e 600 metros. Sua profundidades varia entre 3 e 10 metros e sua largura é de 200 a 400 metros aproximadamente. Seu leito se encravava na Ásia Continental, e na antiguidade era conhecido como a linha divisória entre o mundo oriental e Ocidental. O juízo desta taça secará suas águas momentaneamente, pois doutra forma, seriam necessários três anos consecutivos sem chover. O grande rio Eufrates passará por um momento semelhante na história. Suas águas secarão preparando assim “o caminho dos reis do oriente” que veem em demanda da terra de Israel.
E o sexto Anjo derramou a sua Taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se para que fosse preparado o caminho dos reis do Oriente. E o sétimo Anjo derramou a sua Taça pelo ar e saiu uma grande voz do Templo do céu, do Trono, dizendo: Está feito Ap 16:12-13.
SEÇÃO PARENTÉTICA
Já vimos que houve uma seção parentética entre o sexto e o sétimo selos. Houve outra também entre a sexta e a sétima trombetas. Agora temos esta, entre a sexta e a sétima pragas. Ela contém matéria explicativa ligada a sexta praga. É uma antevisão da derrocada das nações no Armagedom. Ap 16:13-16.
A SÉTIMA TAÇA
A sétima taça é a consumação do “terceiro ai” a sétima trombeta, Ambas as coisas nos levam ao fim desta era, e ambas envolvem a “ira final”. A presente expressão lembra-nos das últimas palavras do Senhor Jesus na cruz, quando disse: “Está consumado”. Jo 19:30. Elas marcam o término de uma grande obra e o início de outra; ambas são consolidadas na terceira expressão:“Está cumprido” Ap 21:6.
E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do tempo do trono, dizendo: Está feito Ap16:17.
Talvez para completar a ação do arcanjo Miguel, executada em 12:7-8. Satanás ocupa atualmente a posição de "príncipe das potestades do ar" Ef 2:2. 6:12. O anjo concluiu seu brado dizendo:"Feito está". O mesmo que "Está consumado". É o fim dos juízos terrenos sobre os ímpios. Será pavoroso, além do que se possa imaginar. É o maior terremoto dos cinco de Apocalipse. Só nesses terremotos o morticínio deve ser incalculável.
E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra: tal foi este tão grande terremoto Ap 16:18.
No texto bíblico geral, os terremotos ou seus fenômenos correlatos são registrados em diversos períodos:
- No Monte Sinai Êx 19:18.
- Nos dias de Saul 1Sm 14:15.
Dois grandes terremotos marcaram a morte e ressurreição de Jesus Mt 27:51. e 28:2.
E a grande cidade fendeu-se em três partes. E as cidades das nações caíram; e da grande Babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira. Ap16:19.
O grande terremoto descrito nos versículos 18 e 19 nesta secção foi um terremoto que nunca houve igual desde que há homem sobre a terra. Talvez antes tenha havido, mas antes de haver homem na terra Jr 4:23-26. O epicentro foi registrado na capital da Judéia Jerusalém, mas o abalo derrubou as cidades das nações. Todas caíram. Isso incluirá Nova Iorque, Tóquio, Paris, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Londres, Moscou, Pequim, Lisboa, Roma, São Paulo, Nova Delhi segundo Eruditos. São conjecturas apontadas para estas Cidades.
E toda a ilha fugiu; e os montes não se acharam Ap16:20.
Na passagem de Ap 6.14, há apenas a remoção das ilhas e das montanhas, aqui, porém, será a consumação de tudo aquilo. Um terremoto sem precedente na história fará desaparecer não só as ilhas, mas removerá também as montanhas. Os cientistas contemporâneos esperam modificação na estrutura da terra e dos polos dentro dos próximos 30 anos. Eles asseveram que se houvesse estudo suficiente, poder-se-ia predizer quando a terra terá seus polos modificados. Cidades antigas completas têm sido encontradas sob o nível do mar. Supomos que o dilúvio de Noé foi uma dessas ocasiões, quando massas terrestres inteiras deslizaram e os polos modificaram suas posições.
E sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva: porque a sua praga era mui grande Ap 16:21.
A natureza esmagadora e avassaladora deste juízo tornou-se clara ao lembrarmo-nos de que as pedras caídas do céu “pesavam um talento” cada. Uma chuva semelhante aconteceu no Egito Êx 9:27. Que aludi a sétima praga, a praga da saraiva; e também com Ap 11:19. Os súditos da Besta serão atingidos com saraiva de um talento. Este peso é calculado entre 31 e 48 quilos. Mas, segundo um rabino, a palavra “tonelada” teve sua raiz na palavra “talento”. Se assim for, então esse peso será multiplicado por vinte vezes mais. Cremos que há séculos e milênios esta chuva já estava preparada para esse dia nos “tesouros da saraiva”. Os homens resistem a Deus e à sua autoridade e morrem sem misericórdia. Deus é o eterno vencedor. São estes os juízos reservados para os que vão estar na Grande Tribulação, neste período todos saberão que estas pragas são da parte de Deus, mas continuarão blasfemando. Feliz é o s que temem ao Senhor Eterno e perseveram em seus caminhos, pois á esse estão reservados á Cidade celestial.
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FONTE DE PESQUISA:
MANUAL BÍBLICO DE HALLEY EDITORA VIDA.
APOCALIPSE VERSÍCULO POR VERSÍCULO SEVERINO PEDRO DA
SILVA CPAD.
DANIEL E APOCALIPSE ANTÔNIO GILBERTO CPAD.
PROF RAMOS INSTITUTO TEOLÓGICO FATESZ S.P.
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